E-commerce e loja física, dois segmentos tão semelhantes, mas ao mesmo tempo tão diferentes! Será que eles precisam seguir caminhos separados?
Muitos comerciantes se veem preocupados sobre a possibilidade de as lojas virtuais tomarem o lugar das físicas. Será que o e-commerce é o fim do comércio tradicional? Hoje abordaremos essa possibilidade e utilizaremos exemplos que já marcaram a história do varejo estadunidense, e que podem se repetir também no Brasil.
Quem não se lembra da icônica rede de locadoras do “bilhete azul”? A empresa começou a demonstrar sinais de fraqueza já no começo dos anos 2000, mas foi com o advento do streaming que as pernas da Blockbuster fraquejaram de vez e quebraram.
Foi o clássico caso de uma empresa cujas prioridades não estão necessariamente voltadas para a inovação. A Netflix surgiu como um serviço para o aluguel de filmes, semelhante às locadoras da época, e logo começou a se popularizar.
A Blockbuster contava com aquele comercial clássico “hoje é dia de sofá”, além de outras propagandas para TV, algo que nenhuma outra locadora poderia ter!
Confira abaixo alguns vídeos da empresa:
https://www.youtube.com/watch?v=LhJf8AWLDno
Quando a Netflix surgiu, a Blockbuster não teve visão suficiente para aceitar que a concorrente poderia acabar entrando no mercado com os dois pés direitos, se posicionando como o futuro do serviço de aluguel de filmes. Para se ter uma ideia, a Netflix SE OFERECEU para ser comprada pela Blockbuster, que na época era líder no seu segmento. A oferta foi recusada e hoje nem se escuta falar mais na empresa. No Brasil, é possível ver o logo da empresa em algumas Lojas Americanas, representando o serviço de aluguel de filmes e séries da rede varejista, mas é só isso, a marca morreu.
Enquanto isso, a Netflix cresceu, evoluiu e apostou no streaming de vídeo, provando ao mundo que o futuro está, sim, nos celulares e dispositivos móveis, on demand e on the go (sob demanda e a qualquer lugar, em traduções livres). Em outras palavras, o usuário escolhe o que assiste e quando assiste. O serviço ganhou muita força nos últimos 6 anos, assustando até mesmo emissoras de TV, operadoras de telefonia móvel e internet e grandes estúdios de Hollywood.
A força da Netflix é tanta, que a fusão recém-oficializada entre a Disney e a 21st Century Fox foi impulsionada por dois fatores: os direitos sobre adaptações cinematográficas de personagens da Marvel e, não menos importante, uma porcentagem sobre o Hulu, um serviço de streaming cujas ações já eram da Disney, que agora possui a maior porcentagem de controle sobre o negócio. O resultado disso deve culminar no novo serviço de streaming da própria Disney.
Mas, o que isso tem a ver com o seu negócio? Bom, lembre-se do Walmart e da Amazon…
A diferença entre e-commerce e loja física está, principalmente, em como o serviço é percebido pelo cliente e como o primeiro atende o último. Em outras palavras, é uma questão de praticidade.
Por que comprar em 5 lojas diferentes, com produtos e segmentos diferentes, quando o Walmart tem TUDO que o consumidor precisa?
É esse pensamento que fez com que a rede crescesse muito nos Estados Unidos, se espalhando também pelo Brasil! E o mesmo vem acontecendo com a Amazon, que mais e mais absorve o público de livrarias físicas, com preços competitivos e entregas rápidas (que acontecem até mesmo com drones)!
A Amazon, sem dúvida alguma, abraçou o futuro a ponto de inserir robôs nos seus depósitos. Não satisfeita, também criou o Amazon Prime, seu próprio serviço de streaming, para fazer frente à Netflix.
E o que você, dono de um comércio pode aprender com isso? O que a relação entre e-commerce e loja física tem a ensinar para os empresários do varejo?
Bom, é bem simples: quem não evolui, não tem espaço no mercado. Isso pode parecer óbvio, mas o mercado ainda custa em apostar em inovações realmente úteis para os seus clientes. As razões podem ser diversas, tomando partida da concorrência e até mesmo chegando ao comodismo. É difícil manter um comércio, já que existem tantos outros por aí, e para que inovar, quando o básico dá certo para todos?
Esse tipo de pensamento permite que alguém com uma visão mais inovadora surja e tome o lugar daqueles que ficaram para trás, da mesma forma que a Amazon, o Walmart e a Netflix fizeram. Significa que sua empresa está fadada ao fracasso? Não exatamente… Afinal, mesmo com a eletricidade, ainda existe o comércio de velas.
Quem você quer ser nessa disputa entre e-commerce e loja física? O fabricante de velas ou o agente de transformações do mercado?
Eu ficaria com a segunda opção! E digo mais: não há porque escolher entre loja física e e-commerce, quando você pode ter os dois modelos de varejo no seu negócio. Basta entender se existe demanda para isso e buscar formas de oferecer os seus produtos de forma mais prática pela internet. Muitas vezes, por mais que você pense que não existam pessoas buscando na internet pelo que você oferece, há uma verdadeira multidão procurando por isso, e muitas delas nem sequer imaginam que precisam do que você vende!
Então, permita-se arriscar, mas estude os caminhos primeiro!
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Sucesso e até breve.