A crise pela qual os brasileiros estão passando ainda não foi superada. Entre os muitos problemas gerados está a oscilação dos preços em supermercados, por exemplo. O que hoje custa um determinado valor, em 15 dias pode vir a custar bem mais. Além da dificuldade em organizar os gastos com alimentos e outros produtos devido à inflação acima da média, a diminuição da renda por conta do desemprego também dificulta a vida dos consumidores e, consequentemente, dos mercados.
Este panorama economicamente negativo se expressa no cotidiano do brasileiro. Recentemente, o Presidente Interino, Michel Temer, permitiu a importação de feijão no país para conseguir diminuir o preço do grão que, nos últimos 12 meses, aumentou 41,62% – de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com essa situação, varejistas – sejam de pequenas ou grandes redes – precisam buscar novas formas para superar a crise e manter clientes.
Hora de reverter o quadro
De acordo com os dados divulgados pela CNC (Confederação Nacional do Comércio) a pedido do jornal O Globo , o número de varejistas que fecharam as portas de suas lojas subiu 52% entre 2014 e 2015. Entretanto, o mercado sempre abre espaço para que inovações encontrem alternativas capazes de reverter a recessão e apresentar opções viáveis para os consumidores. O setor de varejo necessita, mais do que nunca, de ferramentas práticas e acessíveis que lidem diretamente com a ponte entre quem vende e quem compra. A partir desta demanda, o Sav@Price foi elaborado.
O aplicativo tem como foco o setor de varejo e sua principal função é facilitar a interação entre os varejistas e os consumidores, estabelecendo uma conexão para divulgação de preços, ofertas e promoções de modo efetivo e consistente. “Os supermercados precisam repensar e criar novos métodos de vendas, nosso aplicativo ajuda a conquistar novos consumidores, pois já possuímos uma base de usuários cadastrados que procuram por transparência e por preços mais baixos”, afirma Marcos Theodoro Siqueira Filho, CTO & Co-Founder do Sav@price.
Com o Sav@Price é possível mensurar quem recebeu as ofertas de determinado varejista e por qual loja o consumidor optou no momento da escolha do supermercado. Um dos grandes diferenciais do aplicativo é propiciar a interação com os consumidores da região onde o varejista possui estabelecimento, ou seja, isso evita a perda de informações para os clientes que pertencem a outras regiões e não irão àquela loja devido a distância. Os varejistas, por sua vez, conseguem atender demandas no comércio local – o que garante maior fidelização por parte de quem consome.
“Nossa ideia, é aumentar o fluxo de consumidores no seu estabelecimento, com isso proporcionar um crescimento das vendas”, diz Siqueira. Os supermercados podem divulgar suas promoções segmentadas por frequência de compra, preferência por linha de produto ou marca, idade e sexo – focando num público específico. “Com a Sav@price os estabelecimentos conseguem fazer campanhas baseadas nas sazonalidades ou até mesmo para produtos próximos do vencimento”, completa. Este é um método efetivo quando se leva em consideração o contexto de crise econômica. Promoções e ofertas sempre ligadas a datas específicas têm grande efetividade.
Vantagens para o Varejo
Criar um canal de comunicação dinâmico entre varejista e consumidor é apenas uma das muitas possibilidades que a ferramenta apresenta. Se o lojista estiver com dificuldades para lançar campanhas devido à falta de tempo, ele pode utilizar o portal do Sav@Price para efetuar criações “just in time”. Caso a interação com os clientes também seja um fator problemático por motivos processuais, o app permite que o contato num ambiente totalmente online sem que haja necessidade de instalações.
Organização e gestão de informações são elementos indispensáveis a qualquer varejista. Outro aspecto do aplicativo é justamente a capacidade de permitir a automação de processos referentes a PDV, controle de estoque e ERP do supermercado com a ajuda de um software. Com o fluxo de dados, documentos e registros em ordem, há sobra de tempo para investir em outras demandas internas – e na captação de novos clientes.
FONTE: Exame